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“Guerra”
Mete o capacete que vamos para a guerra
E não se pode andar de cabeça “ao léu”
O capacete para nos proteger dos tiros
Para nos proteger dos pensamentos
E só o pensamento que do outro lado está alguem como nós
Alguem que pode estar sofrer e a morrer
Exactamente como nós
Alguem a quem disseram que nós somos filhos de P.....
Tal e qual como nos disseram a nós
Alguem a quem lhe falaram de pátria e de heróis
E não lhe falaram de amor e sofrimento
Se o vires sem a farda e sem o capacete
Verás que é apenas um homem como nós
E que nós somos os que o mataram
Sim sim e lá vem a tal historia banal...
“Se morreu um é porque nasceu outro”
Mas quando se morre é um dia triste
E quando se nasçe é um dia de felicidade
Mete o capacete que vais para a guerra
O capacete é para meter na cabeça
Tem que ser uma cabeça feita de proposito para o capacete
E a minha é muito diferente
Mané
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Sabes, amigo alentejano, começo a acreditar que és mesmo da minha geração e, se calhar, até estiveste na guerra do "Ultramar". Mas não interessa o que eu penso. Gosto muito da tua poesia, mesmo tendo um travo tão amargo que, às vezes, aperta o coração.
Boa sorte para a tua vida, Frágil! Do fundo do meu coração... mesmo ligeiramente apertado.
De
Frágil a 20 de Abril de 2008 às 21:56
Olá Poeta...
Sou do tempo em que ainda via a tv a branco e preto, via-os lá no ultramar a mandarem o tradicional : Bom natal e feliz ano prospero.
O meu Pai passou lá 27 meses, voltou vivo, mas qtos lá ficaram!!!!!
Obg por gostares do que escrevo e desculpa se as minhas verdades te deixam o coração apertado.
Bêjuuuuuuuu
É só um bocadinho amigo. Eu também sou do tempo da TV a preto e branco e o meu coração já foi apertado tantas vezes que está habituado. Não tens de pedir desculpa. As tuas verdades são as tuas verdades e tu deves sempre usá-las.
Fica bem e tenta dscansar esta semana. Eu ando com tanto sono que até adormeci no café. Nunca me dei muito com os vizinhos do prédio. Eles devem pensar que sou ainda mais doida do que na realidade sou... ou então que passo os dias a dormir... como o meu Pc não tem placa de som, não sabem que estou a trabalhar. Depois vêm-me sair de casa com cara de quem não dorme há 15 dias e ficam confusos, mas como não perguntam... ê na digo nada!!!
Abraçuuuuuuuuuuuuuuuu.
De
Frágil a 20 de Abril de 2008 às 22:30
Atã e na éi que faz vocemessei muntissimo beim?!?!?!
N digas nada naumm...ninguem precisa sabêriiiii.
Bêjuuuuuuuu
De Blue Eyes a 20 de Abril de 2008 às 20:47
A maior inutilidade deste mundo!
Abraçuuuuu
De
Frágil a 20 de Abril de 2008 às 21:24
Hoje nem sei bem pk, nâo temos champanhe aqui em casa, o que nâo é normal nesta casa, aqui em casa estamos habituados a champanhe.
Na falta.....hoje virei-me para a Cola com Wiskey.
E viva o Sportinggggggggggggggggg, o Porto nâo pahh, espero mesmo que o Esbenfa dê a volta aquilo.
Qto ao ser a visita n° 1000, pahhh, tou td baboso IoIoI, alias, parabens a ti pelas 1000.
Abraçuuuuuuuu
De Café com Natas a 20 de Abril de 2008 às 21:39
ahahhahaha
Issssssso é K'era bom!!!!
De
Frágil a 20 de Abril de 2008 às 21:52
A bêr bamos IoIoIoI.
De
Frágil a 20 de Abril de 2008 às 21:53
Com uma frase curtinha disseste tudo amigo.
Abraçuuuuuuuuuuuu
"apenas um homem como nós..." tambem sou do tempo da tv a preto e branco. Das imagens mais marcantes e que ainda hoje me deixam com o nó na garganta e a lagrima no olho. O regresso. O barco . Os braços erguidos de quem espera. Os retalhos de vida que voltam. E os que mesmo voltando, nunca vieram. E os outros. Os olhos os braços carregados de saudade amor e filhos procurando quem nunca voltou.......Apre......"apenas um homem como nós"......
De
Frágil a 22 de Abril de 2008 às 20:20
Pois é...os que mesmo voltando, nunca vieram..
São apenas "homens como nós"
Bêjuuuuuu
De KI a 21 de Abril de 2008 às 14:23
Vais para a guerra pá? Não te esqueças de me escrever mas leva o pc que n entendo pevide da tua letra ( lol como se eu soubesse ma sok) e vê se não te apanham na trincheira a comer alcagoitas enquanto disparam lá fora. No capacete escreve Frágil quem sabe assim não te amandam uma granada com medo de te partir o côco e as boras tem cuidado n vás com a pressa atacar um atacador ao outro e esverdalhares-te ao comprido que parece uma rendição.
Vais para a guerra pá? E não me dizias nada?
Marche soldado!
Um kiss e quando vires o inimigo grita que és português e que não tens medo de nada a não ser... da guerra.
P.S. - Não falo de futebol!!
De Ana a 22 de Abril de 2008 às 13:39
pelo sim pelo não grita que é português e Alentejano, sempre é uma mais valia, nunca se sabe.lolololol
Eu cá de guerras não gosto pois quem sofre sempre são os inocentes, os grandes senhores que provocam as guerras estão sempre sentadinho bem longe onde nenhuma bala chega.
De
Frágil a 22 de Abril de 2008 às 20:22
Se na fossem os alentejanos!!!!!!!!!!
O que seria dos portugueses!!!!! IoIoIoI.
A/Mo-te por tudo e por nada
De
Frágil a 22 de Abril de 2008 às 20:21
Eu te digo....sua zêtona retalhada hihiihihi.
escrevo Frágil? é?
Nem eu falo de futebol, tumba
De Velucia a 22 de Abril de 2008 às 03:40
Belo Poema.
Para a verdadeira guerra, muito bom o capacete. Ele nos protege do tiro.
Mas os tiros podem vir de todas as direções e não haverá capacete que o protegerá por mais forte que seja.
Este tiros ultrapassam qualquer capacete, qualquer trincheira, qualquer barricada. Este tiro é o tiro do ciúme, do ódio, da inveja. Estes matam sem nenhum projétil de fuzil, granada ou qualquer outro tipo de arma. Este mata sem causar ferimentos.
De
Frágil a 22 de Abril de 2008 às 20:23
Velucia....seja ela qual for a guerra, nunca é justa.
Bêjuuuuuuuu
De Velucia a 24 de Abril de 2008 às 05:41
Concordo contigo!
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